VIDEO: FILHOS DE BOLSONARO REVELAM RESPONSABILIDADE DE JORNAIS EM ATAQUE À SUA MÃE

 


Os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro voltaram a dirigir críticas à imprensa após o episódio em que Rogéria Bolsonaro, mãe deles, foi feita refém durante um assalto no Rio de Janeiro. Para eles, a maneira como jornais e portais tratam a imagem da família teria contribuído para aumentar os riscos enfrentados por seus parentes, criando um ambiente hostil que culminou em violência.


Segundo os parlamentares, a cobertura constante e, muitas vezes, negativa sobre o sobrenome Bolsonaro acaba transformando seus familiares em alvos. Na visão deles, o excesso de manchetes, análises e associações a investigações ou polêmicas ultrapassa a esfera do debate político e expõe de forma desproporcional pessoas próximas ao ex-presidente.


A leitura apresentada pelos filhos é de que a imprensa, ao insistir em uma narrativa de ataques, cria terreno fértil para hostilidades. Eles ressaltam que a violência urbana no Rio atinge milhares de moradores, mas defendem que o grau de exposição midiática em torno de Rogéria teria influenciado sua escolha como vítima em meio a uma realidade de insegurança crescente.


O caso trouxe novamente à tona a discussão sobre o papel da mídia na cobertura de políticos e seus familiares. Para apoiadores de Bolsonaro, há perseguição sistemática, que não se restringe a ele, mas alcança todos ao seu redor. Já críticos dessa visão consideram que responsabilizar jornalistas é uma tentativa de desviar o foco da questão principal: a escalada da criminalidade que afeta a população em geral.


Independentemente das posições, o episódio evidenciou a vulnerabilidade de figuras públicas e ampliou o debate sobre a eficiência das forças de segurança. O fato de se tratar de uma mulher idosa, alvo de um crime violento, aumentou a comoção e deu maior repercussão nacional ao caso.


Os filhos de Bolsonaro reforçam que a liberdade de imprensa deve ser preservada, mas defendem que ela precisa estar atrelada a equilíbrio e ética. Para eles, reportagens baseadas em ataques pessoais ou narrativas repetitivas acabam incentivando violência contra a família.


Por outro lado, veículos de comunicação argumentam que cumprem o dever de informar e fiscalizar agentes políticos e seus familiares quando há interesse público. Especialistas avaliam que esse embate não é novo e tende a se intensificar, principalmente com a proximidade das eleições de 2026.


O assalto a Rogéria Bolsonaro, portanto, extrapola a esfera de um crime comum. Ele simboliza o embate mais amplo entre mídia e figuras políticas em um cenário de polarização. Enquanto uns veem perseguição e injustiça, outros defendem o jornalismo como ferramenta fundamental da democracia. No centro dessa disputa, permanece um problema que atinge a sociedade brasileira como um todo: a violência urbana.

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