BRASILEIRA ESTÁ ENTRE AS 5 MULHERES MAIS RICAS DA AMÉRICA LATINA

 



O mais recente levantamento da Forbes revelou as mulheres mais ricas da América Latina, destacando personalidades que construíram — ou herdaram — impérios em setores estratégicos como mineração, finanças, bebidas e indústria. No topo da lista está a chilena Iris Fontbona, que aos 82 anos lidera com folga o ranking, somando um patrimônio de US$ 28,1 bilhões.

Viúva do magnata Andrónico Luksic, fundador de um dos maiores conglomerados industriais do Chile, Iris herdou os negócios após a morte do marido em 2005. Hoje, ela e seus filhos controlam a Antofagasta, uma das maiores produtoras de cobre do planeta, além de deterem uma participação majoritária no Quiñenco, conglomerado com atuação nos setores bancário, cervejeiro e de manufatura. A fortuna bilionária da família Fontbona reflete o peso do setor de mineração na economia chilena e no cenário global de commodities.

Na segunda colocação aparece a brasileira Vicky Safra, com um patrimônio estimado em US$ 22,2 bilhões. Aos 72 anos, ela é a mulher mais rica do Brasil. Sua fortuna tem origem na herança deixada por seu marido, o banqueiro Joseph Safra, falecido em 2020. Juntos com seus quatro filhos, Vicky mantém o controle de uma das maiores redes financeiras privadas do mundo, incluindo o Banco Safra no Brasil, o J. Safra Sarasin na Suíça e o Safra National Bank, com sede em Nova York. A família continua influente no mercado financeiro internacional e é símbolo da solidez dos negócios bancários familiares.

O terceiro lugar é ocupado pela mexicana María Asunción Aramburuzabala, de 62 anos, com uma fortuna avaliada em US$ 9 bilhões. Herdeira do Grupo Modelo, famoso pela produção da cerveja Corona, ela vendeu a empresa por US$ 20 bilhões em 2013. Desde então, passou a liderar a Tresalia Capital, companhia de investimentos com presença em marcas globais e no setor de cosméticos. Sua atuação é marcada por uma postura mais ativa na gestão de portfólio e decisões estratégicas, o que a diferencia de outras herdeiras mais discretas.

A colombiana Beatriz Dávila de Santo Domingo, de 86 anos, aparece em quarto lugar, com um patrimônio de US$ 4,6 bilhões. Viúva do magnata da cerveja Julio Mario Santo Domingo, ela controla uma expressiva parte da holding familiar sediada em Luxemburgo. Os negócios incluem participações na Anheuser-Busch InBev, além de investimentos diversificados em marcas globais como Kraft Heinz e Keurig Dr. Pepper. A família também é proprietária do Château Pétrus, uma das vinícolas mais prestigiadas da França.

Fechando a lista, está a mexicana Cynthia Helena Grossman Fleishman, com um patrimônio de US$ 1,9 bilhão. Filha do fundador do Grupo Continental, ela herdou a participação na Arca Continental, a segunda maior engarrafadora da Coca-Cola na América Latina. A empresa opera em vários países do continente e tem presença robusta no setor de bebidas, com dezenas de fábricas e centenas de centros de distribuição.

Essas cinco mulheres representam uma elite que, além da riqueza, possui grande influência em setores-chave da economia latino-americana, perpetuando legados familiares e reforçando seu peso no cenário empresarial global.

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