O Banco Central anunciou que lançará, ainda em 2025, uma nova moeda comemorativa de R$ 1 em celebração aos 60 anos da instituição. A notícia despertou grande entusiasmo entre os colecionadores brasileiros, alimentando expectativas sobre seu potencial valor numismático e importância histórica. A peça será a mais recente a integrar a lista de moedas especiais do Plano Real, que atualmente conta com 25 modelos comemorativos em circulação.
As moedas comemorativas são bastante apreciadas no mercado por sua simbologia, tiragem limitada e valor cultural. Para os colecionadores, quanto mais restrita for a emissão e melhor conservada estiver a peça, maior será sua cotação entre especialistas e entusiastas. Exemplares antigos e bem preservados já chegam a valer centenas de vezes seu valor de face, tornando-se verdadeiros tesouros escondidos no troco do dia a dia.
Entre as moedas mais valiosas destacam-se a de R$ 1 de 1998, lançada em homenagem aos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Com apenas 600 mil unidades cunhadas, seu preço pode atingir até R$ 500 caso esteja em condição de "flor de cunho", termo usado para moedas sem qualquer marca de circulação. Outro item valorizado é a moeda de R$ 1 de 2012, que marcou a entrega da bandeira olímpica ao Brasil. Ela pode valer entre R$ 50 e R$ 250, dependendo do estado de conservação.
Outras moedas comemorativas do Plano Real também possuem seu espaço de destaque. Os exemplares de 10 e 25 centavos emitidos em 1995, que celebram o programa global "Alimentos para o Mundo" da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), são conhecidos como “casal FAO”. Com tiragem de apenas 1 milhão de unidades de cada valor, o conjunto pode ser vendido por até R$ 180.
A lista de moedas comemorativas ainda inclui homenagens a figuras políticas, eventos históricos e marcos econômicos. Entre elas estão as edições dedicadas ao centenário de Juscelino Kubitschek (2002), aos 40 e 50 anos do próprio Banco Central (2005 e 2015), aos 25 e 30 anos do Plano Real (2019 e 2024), e à série dos Jogos Olímpicos Rio 2016, que teve 16 modelos diferentes, todos com tiragens superiores a 20 milhões de unidades.
Apesar da alta produção em alguns casos, muitos desses modelos já não são facilmente encontrados em circulação. Isso se deve tanto ao interesse dos colecionadores quanto à tendência de guardar moedas com valor simbólico, retirando-as gradativamente do mercado.
A nova moeda de 2025, que celebrará seis décadas de existência do Banco Central, deve seguir essa lógica. Ainda sem detalhes sobre seu design e tiragem oficial, a expectativa é que ela rapidamente se torne alvo de procura por numismatas e entusiastas. Se tiver baixa emissão, pode se tornar uma das futuras peças raras do Plano Real.
A iniciativa do Banco Central reforça a tradição de usar moedas como instrumento de celebração e registro histórico, transformando objetos cotidianos em itens de coleção e valorizando a memória institucional do país.
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