Você provavelmente já ouviu que contratar um seguro-viagem é essencial, especialmente em viagens internacionais. Mas o que poucos sabem é que um descuido na leitura da apólice ou na escolha da cobertura pode transformar um imprevisto em um grande prejuízo. Com tantos detalhes escondidos nas “letras miúdas”, entender o que realmente está sendo contratado é indispensável.
O seguro-viagem vai muito além de despesas médicas. Ele pode incluir indenização por atraso de bagagem, cancelamento de voo, assistência jurídica, repatriação e até telemedicina. Em casos mais graves, também garante cobertura por morte acidental, invalidez e translado de corpo. Mas, para ter acesso a todos esses benefícios, é preciso estar atento a diversos detalhes.
1. Avalie a credibilidade da seguradora
O primeiro passo é verificar se a empresa é regulamentada, tem boa reputação e age corretamente em caso de sinistro. Consulte avaliações no Reclame Aqui, tempo de atuação no mercado e a estrutura de atendimento oferecida. A escolha de uma seguradora confiável pode ser o divisor de águas entre tranquilidade e dor de cabeça no exterior.
2. Personalize a cobertura de acordo com seu perfil
Cada viagem exige um tipo de cobertura. Quem vai viajar com crianças, idosos ou gestantes precisa de atenção redobrada. Já destinos como Estados Unidos e Japão, onde os custos com saúde são altos, exigem planos mais robustos, com coberturas acima de US$ 150 mil – o que pode evitar despesas inesperadas que ultrapassam facilmente os US$ 100 mil em caso de internação.
3. Fique atento às cláusulas escondidas
A leitura completa da apólice é essencial. Muitos seguros reduzem ou excluem cobertura para pessoas mais velhas, gestantes após determinada semana de gravidez, procedimentos estéticos, acidentes sob efeito de álcool ou drogas, ou esportes radicais. Além disso, verifique a existência de franquias, períodos de carência e documentos exigidos para reembolso.
4. Saiba como acionar o seguro em caso de emergência
Durante a viagem, é fundamental saber quem contatar e como proceder em caso de necessidade. Guarde os contatos da central de assistência e verifique se há atendimento em português 24h por dia. Isso facilita o acionamento rápido, especialmente em momentos críticos.
5. Não esqueça dos pets
Para quem viaja com animais de estimação, a proteção também deve ser estendida aos bichinhos. Assim como os humanos, os pets estão sujeitos a acidentes e doenças, e gastos com atendimento veterinário no exterior podem ser altíssimos. Algumas seguradoras já oferecem planos que incluem cuidados para animais de companhia.
6. Conheça exigências do destino
Na Europa, por exemplo, o Tratado de Schengen exige cobertura mínima de 30 mil euros para entrada em diversos países. Sem esse requisito, o embarque pode ser impedido.
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