Trump ataca presidente do Fed e promete mudanças na política monetária

 


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar duramente o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, em entrevista à Fox News neste domingo, 29. Ao se referir a Powell como um “membro ruim”, Trump indicou que já tem nomes em mente para substituí-lo e defendeu uma redução drástica na taxa de juros, que atualmente está entre 4,25% e 4,50% ao ano, para a faixa entre 1% e 2%. Além disso, Trump afirmou que “não há inflação” no país, contrariando a maioria dos analistas econômicos.


Acusações contra democratas e ataques ao governo Biden

Durante a entrevista, Trump aproveitou para lançar críticas contra os democratas, acusando o partido de oposição de obstruir seus projetos de corte de gastos e impostos, especialmente sua proposta chamada de “big Beautiful bill” (“grande e linda proposta”). Segundo o republicano, o partido não estaria interessado em colaborar pelo bem do país.

Ele também atacou diretamente o ex-presidente Joe Biden, chamando-o de incompetente e afirmando que o governo atual está cercado por pessoas da extrema-esquerda, responsáveis pelos erros administrativos dos últimos anos.


Polêmica em Nova York: Trump chama pré-candidato democrata de comunista

Trump não poupou palavras ao comentar sobre a política local de Nova York, classificando o vencedor das prévias democratas para a prefeitura, Zohran Mamdani, como um comunista. “Nunca achei que teríamos um socialista neste país, mas temos um candidato comunista”, declarou.

O presidente alertou que, se Mamdani for eleito prefeito, deverá “fazer as coisas certas”, caso contrário, a cidade poderá perder recursos federais. Curiosamente, Trump evitou revelar quem apoiaria para a prefeitura, mantendo a expectativa no ar.


A relação com Elon Musk e críticas às políticas ambientais

No mesmo programa, Trump também falou sobre Elon Musk, com quem teve divergências públicas recentemente. Apesar das discussões, classificou Musk como “uma pessoa ótima”. Porém, manifestou insatisfação com comentários do bilionário sobre carros elétricos, contrariando as políticas ambientais da administração anterior que visavam eletrificar a frota de veículos norte-americana.

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