Você pode estar carregando uma moeda de R$ 1 que vale muito mais — conheça a novidade do Banco Central

 


O Banco Central do Brasil lançou, nesta sexta-feira (25), uma nova moeda comemorativa de R$ 1 para celebrar os 60 anos de sua fundação. Com uma tiragem de 23.168.000 unidades, a peça já movimenta o mercado numismático nacional e deve entrar em circulação por todo o país. Este é o 26º lançamento de moeda comemorativa circulante desde o início do Plano Real, em 1994.

O anúncio despertou grande entusiasmo entre colecionadores brasileiros, que há tempos aguardavam por novidades no segmento. Em fóruns, grupos de redes sociais e comunidades especializadas, a expectativa rapidamente se transformou em mobilização, com muitos buscando a moeda nos trocos do comércio, agências bancárias e lojas especializadas.

A nova moeda apresenta um design que valoriza a história do Banco Central. No núcleo prateado, está estampado o selo comemorativo dos 60 anos da instituição, acompanhado pela sua marca institucional e linhas diagonais que dão movimento ao desenho. No anel dourado externo, aparecem as inscrições “Banco Central do Brasil” e os anos “1965–2025”. O reverso mantém o padrão da segunda família do real, adotado desde 2002, com o número 1 em destaque e a tradicional faixa colorida.

A criação da moeda foi aprovada em abril pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), e apesar da alta tiragem, a demanda tem sido expressiva. Isso se deve ao histórico esporádico dos lançamentos de moedas comemorativas no Brasil, que transformam cada nova emissão em um evento aguardado pelo público colecionador.

Para dimensionar o impacto, vale lembrar outras moedas comemorativas famosas no país. A mais valorizada atualmente é a moeda de R$ 1 que homenageia os 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, lançada em 1998, cuja tiragem foi de apenas 600 mil unidades. Em bom estado de conservação, essa moeda pode valer até R$ 500.

Em contrapartida, as moedas lançadas para as Olimpíadas Rio 2016, produzidas em séries temáticas com tiragens médias em torno de 20 milhões de unidades, são comercializadas por valores entre R$ 1,50 e R$ 10. A última emissão comemorativa havia sido em 2024, para marcar os 30 anos do Plano Real, com 50 milhões de unidades.

O Banco Central destaca que a moeda dos 60 anos “faz parte das ações promovidas com o objetivo de celebrar, documentar, humanizar e compartilhar a sua história”. Entretanto, entre os colecionadores, há um apelo constante para que o país adote um plano numismático regular.

Países como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Portugal, Japão e México já possuem programas regulares de emissão de moedas comemorativas, que ajudam a estimular o colecionismo e movimentar a economia do setor. Nesses lugares, os lançamentos são frequentes, com séries especiais, álbuns temáticos e tiragens exclusivas para colecionadores.

No Brasil, a produção segue esporádica, o que faz com que cada nova moeda comemorativa ganhe grande destaque e expectativa. A moeda dos 60 anos do Banco Central já entrou para a lista das mais aguardadas dos últimos tempos, prometendo ser uma peça importante tanto para quem transaciona quanto para quem coleciona.

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